segunda-feira, 30 de abril de 2012

Descrucificando os Professores

Encontrei esta MENSAGEM em um site e achei interessante compartilhar, pois ela tem a cara do nosso município. Leia e tire suas conclusões.
Descrucificando os Professores
De: Francisco Antonio da Silva


Falar sobre educação não é uma tarefa simples. Mas, diante de tantos problemas que vivenciamos e quase toda sociedade apontar somente os professores como culpados pelo fracasso escolar, iremos contrapor o nosso ponto de vista.

Para começar, devemos lembrar que o grupo gestor é o principal articulador de uma escola e por esse motivo, também faz parte do quadro de professores. E mesmo admitindo falhas no nosso nível de organização, no processo de ensino e aprendizagem, devemos lembrar que o caos instaurado nas escolas públicas também é culpa da família, dos políticos e da sociedade.

Sabemos que a família está totalmente perdida na educação dos filhos e passando toda a responsabilidade para a escola. E com essa desestruturação familiar, grande parte dos educandos recebe o pior tipo de educação: incentivo a gestos obscenos, conivência com a prostituição infantil, permissão a práticas agressivas, dentre outras. Hoje, quem manda nos pais são os filhos.

Além disso, os políticos também são responsáveis pelo insucesso escolar. Essa classe tem motivo de sobra para não querer que os jovens sejam educados para a cidadania e conscientes dos seus direitos e deveres. Justamente por isso criam leis que, ao invés de ajudar, atrapalham no processo educativo. Se isso não bastasse, minimizam os investimentos em educação e maximizam seus salários. Sem falar nos escândalos políticos. Essa aberração possui até sigla: UFC (Universidade Federal da Corrupção).

Temos também a sociedade que, de maneira geral, deseduca muito mais do que educa. A mídia está inserida nessa questão, pois, como formadora de opinião, deixa muito a desejar. São raros os programas que possuem um conteúdo adequado e os poucos que temos não são vistos pelas famílias, salvo, raríssimas exceções.

Embora haja muito discurso relacionado com a educação, poucas são as ações que de fato viabilizam o trabalho do professor. A ele é atribuída a missão de salvar a pátria; tudo é responsabilidade do professor. Porém, o papel do professor é ensinar e não administrar conflitos, mesmo porque não foi para isso que fomos formados. Além do mais, professor é um profissional como outro qualquer, não é Deus.

Por tudo isso, compreendemos que somente a escola não resolve o problema da educação no Brasil. Necessitamos de investimento pesado, valorização dos professores, acompanhamento sistemático da família no processo ensino-aprendizagem e políticas públicas que viabilizem nosso trabalho. E não de quem apenas nos crucifique.

domingo, 29 de abril de 2012

Solicitação de crédito especial gera polêmica






Vereadores recusam projeto que
solicitava quatrocentos mil para
construir prédio da sede do instituto
de previdência municipal de Dom Eliseu
A prefeitura de Dom Eliseu enviou à câmara de vereadores em março o projeto de lei 0012/2012-GP solicitando a suplementação de crédito especial de R$ - 400 mil para a construção da sede do Instituto de Previdência Social do Município de Dom Eliseu, proposta que foi recebida com receio pelos vereadores de oposição ao prefeito Joaquim Nogueira Neto (PMDB), primeiro porque supõem-se que o prédio pode ser erguido por um valor menor, e segundo é que a comissão de orçamento e finanças descobriu que o valor para a construção da sede do instituto de previdência municipal está contemplado na LOA – Lei Orçamentária Anual - aprovada em dezembro de 2011 no valor de R$ - 300 mil.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A LUTA DOS PROFESSORES DO SINTEPP

Nova coordenação municipal encontrou problemas

A primeira ação será fazer valer
o valor do novo piso salarial e logo
em seguida arrumar estrutura
jurídica e burocrática da entidade
http://portaprofuturo.blogspot.com.br/
O Sintepp – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará, coordenação de Dom Eliseu, empossou novos coordenadores eleitos no mês de março, e um mês depois a coordenação atual convocou uma assembleia para discutir duas situações que foram detectadas causando preocupação à nova equipe de coordenadores na prestação de contas e apresentação dos bens da entidade no triênio 2009/2011. Uma questão é de ordem legal e que os novos coordenadores só tomaram conhecimento após levantamento de ordem burocrática e financeira descobrindo que imóveis e bens de propriedade do Sindicato não tinham documentos comprobatórios de posse legal, além de que não se comprovaram gastos de recursos repassados ao sindicato nos últimos três anos. E outra questão foi a efetivação do novo piso salarial instituído pelo governo federal de R$-1.425 mil para este ano e que até o mês de abril não foi pago.



O Professor Pedro Mesquita, atual coordenador geral do Sintepp, disse que todos os bens e imóveis não estão em nome do sindicato. “Isso cria um problema jurídico e um impasse, nós ainda não sabemos quem são as pessoas que estão de posse desses bens”, disse ele preocupado por não saber se vai conseguir encontrar facilidade de passar esses bens para o nome do sindicato. “Além de que foi detectado o repasse de R$ - 207 mil nos últimos três anos dos quais nós não encontramos comprovantes de gastos, apesar dos bens adquiridos nos últimos anos”, mostrou Pedro.

A coordenação anterior, na pessoa do professor Gessé Pinheiro, disse estar ciente dos fatos e disposto a sentar com a atual gestão para organizar a situação da prestação de contas e da legalização dos bens e imóveis do sindicato. “Os membros da coordenação anterior conhece os problemas, e estamos dispostos a sentar para arrumar a casa, sei também que falhamos em não ter resolvido esses problemas antes”, disse Gessé informando que a coordenadora financeira no triênio de sua gestão, Almiralice França também faz parte da atual coordenação, o que facilitará a solução dos problemas.

Pedro Mesquita disse que não é viável um embate jurídico com a coordenação anterior, pois isso causará desgastes na atual coordenação e atrito com colegas da mesma categoria. “Nós não podemos perder tempo brigando entre nós, pois a luta é com a governo municipal para a efetivação do piso salarial de 2012,” explicou ele.

OBSERVAÇÃO DO SINTEPP ESTADUAL

Para assembleia do Sintepp foi convocada a presença do coordenador estadual do Sintepp, Eloy Borges, cuja presença foi essencial para a tomada de decisões a respeito dos problemas que foram debatidos na ocasião, para ele a atual gestão tem que cobrar respostas da gestão anterior. “O que a entidade movimenta é um recurso da categoria, não é particular e a coordenação anterior precisa provar para onde foi carreado os recursos recebidos dos repasses dos associados”, disse Eloy acrescentando que em relação ao piso salarial não há o que discutir. “As prefeituras são obrigadas a pagar, porque é lei federal, e acredito que essa nova coordenação, a partir deste momento, vai trabalhar na perspectiva de mobilizar a categoria para fazer a pressão necessária para que a prefeitura pague o piso”, disse Eloy lembrando que o primeiro passo é o diálogo. No debate da assembleia foi abordado que a principal dificuldade para instituir de fato o piso salarial aos professores de Dom Eliseu é o excesso de pessoal na folha de pagamento do setor da educação municipal, fato que Eloy determina como lógica perversa em muitos municípios de contratar temporários que ao contrário dos efetivados em concurso público não constam oficialmente na planilha do ministério da educação. “Dessa forma se há excesso na folha o primeiro passo é tirar esse excesso, e isso a prefeitura tem que resolver, porque o piso é lei e os professores que tem direito ao piso vão ter que ser remunerados com os novos valores”, asseverou o coordenador estadual.
INFORMAÇÕES POSTADAS POR:

domingo, 15 de abril de 2012

DOM ELISEU - REPASSE DO FUNDEB (abriil/2012)


TESOURO NACIONAL
Dom Eliseu - PA
abril/2012


Origens do FUNDEB
Decêndio Total
FPM 125.331,43 0,00 0,00 125.331,43
FPE 198.987,22 0,00 0,00 198.987,22
IPI-EXP 13.126,78 0,00 0,00 13.126,78
Complementação da União 749.112,68 0,00 0,00 749.112,68
Lei Complementar Nº 87 0,00 0,00 0,00 0,00
ITR 129,77 0,00 0,00 129,77
IPVA 7.505,62 0,00 0,00 7.505,62
ITCMD 121,77 0,00 0,00 121,77
ICMS 28.107,86 0,00 0,00 28.107,86
Total 1.122.423,13 0,00 0,00  1.122.423,13

segunda-feira, 2 de abril de 2012

CNTE realiza a II Oficina de Redes Municipais

segunda_oficina_redes_municipais2
A CNTE promoveu em Brasília, nos dias 28 e 29 de março, a II Oficina de Redes Municipais. O evento reuniu as lideranças dos sindicatos filiados para estudar as receitas dos municípios, com o objetivo de discutir formas de implementar o maior piso salarial a todos os/as trabalhadores/as da educação. O debate teve como referência a legislação educacional atual e as defesas históricas da CNTE sobre Plano de Carreira.
Segundo Selene Michelin, secretária de assuntos municipais da Confederação, os participantes do encontro avaliaram os avanços, os limites e as dificuldades encontradas para a aplicação da metodologia e das ferramentas apresentadas na primeira oficina, ocorrida em setembro de 2011. "Os sindicatos municipais filiados à CNTE estão avaliando se os instrumentos que foram utilizados foram proveitosos para uma negociação efetiva com os governos municipais. Os sindicatos trouxeram que a ferramenta foi bastante importante, mas precisam aprofundar esse estudo", afirma Selene.
Toda a dinâmica da oficina foi conduzida pelo professor Henrique Lopes do Nascimento e o funcionário da Educação Alex Ferreira da Cruz. Profissionais da rede de Mato Grosso do Sul, eles realizam há vários anos um trabalho de pesquisa sobre o financiamento da educação, e ajudaram os sindicalistas a analisar os orçamentos municipais.
A secretária de assuntos municipais da CNTE explica que o objetivo principal do encontro foi capacitar os sindicalistas para negociar o piso com os governos municipais. "O objetivo é que os nossos associados cheguem a uma mesa de negociação qualificados, entendendo quais são as receitas, quais são as despesas do município, do estado, para que ele possa ter maiores condições de fazer uma discussão com seus gestores", afirma Selene.
Selene Michelin adianta que será realizada uma outra oficina no segundo semestre, desta vez com os dirigentes dos sindicatos estaduais, para discutir como melhorar o piso em cada unidade da Federação._________________________________________________________________________
FONTE: CNTE